sábado, 12 de março de 2011

Carnaval da Alegria

Na cidade de Alegrópolis, a alegria reinou durante os quatro dias de carnaval. O centro Nossa Senhora da Piedade e a Fazenda da Esperança, locais de alojamento, foram pequenos para acolher os 198 jovens de 19 cidades do Maranhão e Piauí e também do Estado do Pará e de Taiwan. Além da juventude, 40 adultos nos ajudaram na organização e realização do evento, não sei o que seríamos sem eles!
Para 2011, pensamos em trabalhar três palavras-chave que foram conceber, convidar e compactuar a cidade. Desta forma, cada dia foi aprofundado como podemos viver pela cidade, concebendo a fraternidade universal; abrindo-se ao outro, nos relacionamentos; e trabalhando concretamente pela cidade, sem se esperar que as autoridades públicas ajam.
Para acolher os novos cidadãos de Coroatá, iniciamos o programa com a realização de uma solenidade, no qual, formamos uma cidade fictícia chamada “Alegrópolis” – Alegria que contagia – com a presença do prefeito, secretários de cultura, saúde, esporte e lazer, comunicação e meio ambiente. Cada um, em sua secretaria, ressaltou os princípios de convivência da cidade, ressaltando a lei máxima de Alegrópolis, que é a regra de Ouro, ou seja, “fazer ao outro aquilo que gostaria que fosse feito a você, e não fazer ao outro aquilo que não gostaria que fosse feito a você”.
A primeira temática, conceber, foi trazida por Charles Alberto, e introduzida através de uma mímica produzida pelos JPMU de São Luís, que ressaltou os problemas e as diversas situações existentes em um simples translado de ônibus. Pequenos atos como ouvir música com fone de ouvido, acordar o passageiro que dormiu na cadeira, ou dar um bom dia ao cobrador e ao motorista foram ressaltado e dão toda a diferença na hora da viagem.
Inicialmente, Charles apresentou a concepção histórica da cidade, sua criação e desenvolvimento, e com isso as situações complexas existentes nas cidades. Observou também que acontecimentos importantes na história da humanidade propiciaram o desejo e a busca da fraternidade universal, bem como o modo que os JPMU podem trabalhar para construir tal fraternidade. A temática foi aprofundada através de experiências de jovens que viveram na Fazenda da Esperança, uma associação de fiéis reconhecida pela Igreja católica, chamada Família da Esperança que trabalha em diversos campos sociais, mas o principal é a recuperação de jovens dependentes químicos, compartilhando, assim, suas histórias de vida.
Houve também depoimentos de Jovens do projeto Escola Aberta, localizado em Teresina-PI. O projeto é resultado da parceria entre a Ação Social Arquidiocesana (ASA) e a  Secretaria Municipal do Trabalho Cidadania e Assistência Social (SEMTCAS), que tem o objetivo de prestar atendimento integral a crianças e adolescentes em situação de risco, através da realização de um trabalho sócio-educativo, colocado em prática por meio de atividades lúdico-pedagógicas (música, teatro, dança, esporte e reforço escolar), que ajudam a superar obstáculos na aprendizagem impedindo-os de crescer dentro do esperado pelo meio escolar e social. Após as experiências, a santa Missa nos recolocou no essencial e fez os cidadãos se recolherem diante de Jesus Eucaristia.
À tarde, todos preparados e equipados para brincar, pois o momento foi de muita descontração com divisão das equipes, que se tornaram os bairros da cidade, além de muitas perguntas de conhecimentos gerais, seguida da prova da torta na cara, preparada pelos JPMU da Ilha. A animação tomou conta de todos os participantes, era muito engraçado perceber a apreensão e a diversão de todos. Prova de palito, sombra, além de muitos rostos sujos, mas o que reinava era a competição saudável e a animação!
A primeira noite foi de descanso, pois o encontro estava apenas começando.

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